23 de maio de 2012

Florbela Espanca - ( Personalidades Alentejanas )



Florbela Espanca nasceu, em 1895, na localidade alentejana de Vila Viçosa, filha de Antónia da Conceição Lobo e do republicano João Maria Espanca nasceu no dia 8 de Dezembro de 1894 em Vila Viçosa, no Alentejo.
Entre 1899 e 1908, Florbela frequentou a escola primária em Vila Viçosa, e foi naquele tempo que passou a assinar os seus textos Flor d’Alma da Conceição.
As suas primeiras composições poéticas datam dos anos 1903 – 1904
Florbela ingressou então no Liceu Masculino André de Gouveia em Évora, onde permaneceu até 1912.
Foi uma das primeiras mulheres em Portugal a frequentar o curso secundário.
Florbela Espanca, em 1913 casou-se em Évora com Alberto de Jesus Silva Moutinho.
Poetisa, Depois de concluir os estudos liceais em Évora, frequentou a Faculdade de Direito de Lisboa e foi uma das catorze mulheres entre trezentos e quarenta e sete alunos inscritos.
Em 1919 saiu a sua primeira obra, Livro de Mágoas, um livro de sonetos.
Um ano mais tarde, sendo ainda casada, a escritora passou a viver com António José Marques Guimarães,
Em meados do 1920 interrompeu os estudos na faculdade de Direito.
Em 29 de Junho de 1921 casou-se com António Guimarães (chefe de gabinete do Ministro do Exército)
Em Janeiro de 1923 veio a lume a sua segunda colectânea de sonetos, Livro de Sóror Saudade.
Em 1925, divorciou-se pela segunda vez, e casou com o médico Mário Pereira Lage.
Em 1927 a autora principiou a sua colaboração no jornal D. Nuno de Vila Viçosa
Florbela, em homenagem ao irmão Apeles Espanca, falecido num trágico acidente de avião, escreveu o conjunto de contos de As Máscaras do Destino, volume publicado postumamente em 1931
Em 1928 ela teria tentado o suicídio pela primeira vez.
Em 1930 Florbela começou a escrever o seu Diário do Último Ano, publicado só em 1981.
A 18 de Junho de 1930, principiou a correspondência com Guido Battelli, professor italiano, visitante na Universidade de Coimbra, responsável pela publicação da Charneca em Flor.
Florbela tentou o suicídio por duas vezes mais em Outubro e Novembro de 1930, na véspera da publicação da sua obra-prima, Charneca em Flor.
Em 1931, a poetisa colaborou também no Portugal feminino de Lisboa, na revista Civilização e no Primeiro de Janeiro, ambos do Porto
Após o diagnóstico de um edema pulmonar a poetisa perdeu definitivamente a vontade de viver. Não resistiu à terceira tentativa do suicídio. Faleceu em Matosinhos, no dia do seu 36º aniversário, a 8 de Dezembro de 1930.





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