22 de maio de 2012

Manuel de Brito Camacho - ( Personalidades Alentejanas )





Manuel de Brito Camacho, nasceu em Aljustrel no dia 12 de Fevereiro de 1862.
Em 1884 concluiu o curso de Medicina na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Ingressou no Exército Português como cirurgião-ajudante, e em 1891  começou uma carreira como médico militar que o levaria a Coronel.
Em 1893,  Brito Camacho entrou na política quando se candidatou a deputado pelo círculo eleitoral de Beja nas listas republicanas, mas nunca tomou posse porque escreveu um artigo contra as instituições monárquicas no periódico Nove de Junho, de Beja, e foi suspenso por um ano e mais tarde  transferido para os Açores, como penalização. Regressou ao continente em 1894 e em Abril fundou O Intransigente, um jornal de crítica política e propaganda republicana.
Em 1902, Manuel de Brito Camacho,  abandonou a medicina e dedicou-se exclusivamente ao jornalismo e à política. Fundou o periódico A Lucta, que iniciou publicação no dia 1 de Janeiro de 1906, convertendo-se no mais influente jornal republicano e no órgão oficioso do Partido Unionista de que Brito Camacho foi fundador e líder.
Nas eleições realizadas depois do regicídio foi eleito deputado pelos republicanos e teve um papel muito importante na preparação do 5 de Outubro de 1910 sendo o elo de ligação entre republicanos e militares, dada a sua ligação ao exército.
A 23 de Novembro de 1910 foi nomeado Ministro do Fomento do Governo Provisório.
Passou a desenvolver uma intensa acção jornalística e política assumindo-se como o principal opositor dos sucessivos governos formados pelo Partido Democrático. Em 1918, depois da eleição de António José de Almeida para a Presidência da Republica, afastou-se da actividade política, abandonou os cargos de liderança partidária e em 1920 recusou o convite para formar um governo apoiado pelo Partido Liberal Republicano.
Passou a desenvolver uma intensa acção jornalística e política assumindo-se como o principal opositor dos sucessivos governos formados pelo Partido Democrático. Em 1918, depois da eleição de António José de Almeida para a Presidência da Republica, afastou-se da actividade política, abandonou os cargos de liderança partidária e em 1920 recusou o convite para formar um governo apoiado pelo Partido Liberal Republicano.
Entre Março de 1921 e Setembro de 1923 exerceu as funções de Alto-Comissário da República em Moçambique. Depois da revolução de 28 de Maio de 1926 abandonou definitivamente a actividade política, retirando-se para a vida privada.
Morreu em Lisboa no dia 19 de Setembro de 1934.





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